Você sabe o que é injúria racial? E racismo, sabe como definir? Discriminações, assédio… termos difíceis, dolorosos até; mas por vezes presentes no cotidiano de pessoas de todas as idades. Porém, nem sempre expressos ou denunciados. Exatamente por isso este tema não poderia ficar de fora da programação do 63º Congresso do Hupe. No último dia do evento, foi realizada a Mesa-Redonda Assédios, Discriminações, Racismo e Injúrias: precisamos falar sobre isso. No centro dos debates, a equipe da Comissão Permanente de Combate aos Assédios, Discriminações, Racismo e Injúria Racial (Cadri), criada há quase dois anos para abrir um diálogo com a própria comunidade uerjiana. Vale destacar que a Cadri reúne membros de diferentes unidades da Uerj como, por exemplo, a Superintendência de Equidade Étnico-racial e de Gênero (Supeerg), a SGP, representantes das Pró-Reitorias e da Ouvidoria Geral. Na mesa-redonda, o grupo enfatizou o objetivo central que é fortalecer a política institucional de combate aos assédios e discriminações. Neste sentido foram diferenciados os assédios moral (por conduta abusiva de forma física ou psíquica), sexual (constrangimento com intuito sexual) e discriminações (por raça, cor, opção sexual, capacitismo…). Para Patrícia Santos, superintendente da Supeerg, o fundamental é mostrar que há onde você buscar ajuda e fazer a denúncia. Para ela o principal é empreeender ações educadoras, preventivas e que garantam segurança para quem quiser denunciar, reportar ações deste gênero. “Como é que a gente confia que eu (vítima) vou ter meu lugar sigiloso para as coisas que eu necessito denunciar? Como lidar com estes canais? Esta é uma das principais questões que lidamos hoje na Cadri. Estamos estabelecendo canais de segurança para as pessoas”, destacou a superintendente durante a mesa-redonda. Para entender bem foi explicado que toda denúncia pode e deve ser feita diretamente pelos canais da Ouvidoria geral, seja por email, whatsapp, telefone ou pessoalmente. A partir de então será gerado um protocolo de acompanhamento, apuração e acolhimento e investigação dos casos reportados. O acolhimento e atendimento a cada caso deve ser personalizado e por isso está descentralizado para melhor atender a todos Os canais da Ouvidoria são:WHATSAPP: (21) 2334-0224 TELEFONE: (21) 3950-3355; E-mail: ouvidoria@uerj.brEndereço: Uerj –c ampus Maracanã, Bloco D, 2º andar (das 9h às 17h) Já os centros de acolhimento podem ser acessados nos seguintes setores/canais: Para estudantes da Graduação – 2334-0983 (PR4)Para estudantes de Pós-Graduação – 2334-0037/0335 (PR2)Para Servidores e funcionários extra quadro – atendimento@sgp.uerj.br (SGP) http://www.hupe.uerj.br/wp-content/uploads/2025/09/congresso.mp4 https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4
Um rico debate sobre os desafios e avanços da Saúde na área da longevidade
Foram cinco dias intensos. Entre os dias 25 e 29 de agosto, o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe/Uerj) promoveu uma extensa programação científica, englobando conferências, mesas-redondas, atividades sócio-culturais, rodas de conversa, tudo isso em seu 63º Congresso Científico, que encerrou seu ciclo na tarde da sexta-feira, 29 de agosto. Foram mais de dois mil participantes inscritos, 551 trabalhos enviados, seis plenárias, 78 mesas-redondas, 23 cursos pré-congresso, sete rodas de conversa, dois eventos paralelos, 12 atividades extras, 14 espaços utilizados. Os 90 anos da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM/Uerj) foram celebrados juntos. Também foram celebrados, no primeiro dia do Congresso, os funcionários que completaram 25 anos de dedicação ao Hospital. “Lembramos da história do Hupe, falamos de estatística e pirâmides etárias, que estão se invertendo. Reunimos palestrantes excepcionais, foram dias memoráveis em uma bela união”, ressaltou, no dia de encerramento, o pró-reitor de Saúde da Uerj, Ronaldo Damião. Entre os temas abordados nos cinco dias de Congresso, sob a temática central “Longevidade & Saúde”, foi falado sobre desafios sociais, Zonas Azuis, sarcopenia, fisioterapia e sua evolução, esporte, arte, oncologia, doenças crônicas, síndromes geriátricas, menopausa, saúde hormonal, gravidez tardia, entre outros temas. Na terça-feira, 26 de agosto, a aula magna do médico geriatra Alexandre Kalache, uma das maiores referências internacionais no assunto. Na aula magna “A Revolução da Longevidade: Estamos preparados?”, Alexandre Kalache compartilhou sua vasta experiência na área de envelhecimento com a plateia, formada também por acadêmicos de Medicina. Kalache ressaltou que o Brasil é um dos países que mais vão envelhecer nas próximas décadas. Segundo ele, em 2050 o País terá uma população de aproximadamente 68 milhões de sexagenários. “Por isso, faço um apelo aos médicos mais jovens: a Geriatria é a profissão do futuro”, disse aos estudantes de Medicina presentes na plateia. Soluções conjuntas O diretor-geral do Hupe, Rui de Teófilo, destacou no último dia do Congresso, 29 de agosto, assim como já tinha destacado na abertura, que todos almejam a longevidade, porém a grande questão não deveria ser viver mais. “O aumento da expectativa de vida da população é ótimo, e a Medicina certamente tem muito a contribuir para a melhoria da qualidade de vida na terceira idade, mas a longevidade traz desafios para a Saúde e para diversas outras áreas. Precisamos estruturar as cidades para acolher as necessidades da população em idade mais avançada e estruturar a Previdência, por exemplo. Precisamos pensar em soluções conjuntas. Compreender as mudanças que já estão ocorrendo. Por isso, realizamos este Congresso, que foi um sucesso”, destacou. Neste dia do encerramento, a mesa de autoridades esteve composta pela reitora da Uerj, Gulnar Azevedo e Silva; o pró-reitor de Saúde da Uerj, Ronaldo Damião; o diretor-geral do Hupe/Uerj, Rui de Teófilo; o presidente do 63° Congresso Científico do Hupe, José Augusto Messias; o presidente da comissão científica do Congresso, Fabrício Carrerette; e a presidente da comissão de temas livres, Luciana Rodrigues. Houve também no último dia, no espaço Cultura & Saúde, a premiação dos melhores trabalhos. Medicina e Arte se complementando O Congresso fez conexão com Cuba, com Espanha e com diferentes partes do Brasil. Abordou, também, dentro de perspectivas de futuro, questões como espiritualidade e formação profissional. No último dia, houve a conferência de encerramento com a pneumologista Margareth Dalcolmo. Na conferência “Saúde não é ausência de doença: arte e reflexão na medicina”, a Dra. Margareth ressaltou que cuidar da saúde é também cultivar arte, humanidade e solidariedade. Destacou como a cultura ressignifica, transforma e salva vidas, oferecendo sentido, acolhimento e vida mesmo em meio às adversidades. Durante a palestra, Margareth relembrou das viagens que fez ao redor do mundo para adquirir experiências ao longo das décadas de carreira. Vale lembrar, a doutora Margareth se tornou uma das principais porta-vozes da ciência durante a crise sanitária que matou milhões de pessoas de todos os cantos da Terra. Segundo Dalcolmo, medicina e arte se cruzam porque se complementam. Ela citou o médico grego Hipócrates, considerado como “pai da medicina”. “Medicina e arte se cruzam, desde o nascedouro da medicina, desde quando Hipócrates, na Ilha de Cós, criou os primeiros conceitos do que seria a semiologia médica. Ele o fez com arte. Ele dava aula para os alunos no mundo templo grego na ilha e sempre fez questão de associar os achados médicos semiológicos com alguma coisa que eles pudessem fazer um paralelo de comparação, de modo que a medicina e a arte são duas coisas que sempre caminharam e sempre vão caminhar juntas”, complementou. Todos destacaram a honra em recebê-la nesta conferência de encerramento e a rica reflexão ali proposta. O diretor geral do Hupe/Uerj reiterou: “Falamos nestes cinco dias de longevidade. Hoje aqui encerramos com essa conferência brilhante, de uma pessoa que está sempre à frente de seu tempo. Nosso Congresso falou de longevidade, e aqui a professora Margareth nos dá uma ideia de imortalidade. Nossa enorme gratidão!”, concluiu, já anunciando o tema do 64º Congresso Científico do Hupe/Uerj, que será Saúde 5.0, algo inevitável, necessário e revolucionário. https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4
HUPE homenageia servidores com 25 anos de trabalho
Este ano a tradicional homenagem aos funcionários que chegaram ao Hospital Universitário Pedro Ernesto há 25 anos ganhou novos áreas. O palco da celebração foi a tenda Espaço Cultura e Saúde que recebeu os cinco homenageados deste ano. O número reduzido traduz que em 2.000 houve apenas uma chamada de seleção pública. Foi assim que Simone Oliveira Rocha, Leandra Maria Lopes Ferreira, Eliana Barbosa Salles, Ana Alice de Almeida Triani e Ana Paula Hofer iniciaram a vivência no Hupe. Para a homenagem, foi montado um café da manhã especial, ao som do violinista Isac Newton, e uma mesa de autoridades para prestigiar os tantos anos de serviço destas funcionárias. As homenageadas foram recebidas pela reitora da Uerj, professora Gulnar Azevedo; pelo Vice-Reitor Bruno Deusdará; o Pró-Reitor de Saúde da Uerj, Ronaldo Damião; o Diretor Geral do Hupe, Rui de Teófilo; o Vice-diretor do Hupe, José Luiz Bandeira; e o Superintende de Gestão de Pessoas da Uerj, Jonatas Arão. “Um dos momentos mais solenes do congresso em que nós homenageamos nossos profissionais que estão aqui há tantos anos fazendo que este Hospital possa chegar aonde chegamos. E onde construímos nossos vínculos de amizade, muitas vezes familiares…São 25 anos repletos de história”, disse o Diretor Geral, recordando inclusive da própria trajetória no Hupe onde chegou em 1990, como aluno. Já a Reitora ressaltou a dedicação dos funcionários ao Hospital. “E esta dedicação é fundamental neste Hospital que é um dos melhores do Rio de Janeiro. É uma unidade que acolhe, que assiste, com qualidade”, destacou. Para homenageados, como Simone Rocha, chefe da Farmácia do Hupe, o momento foi único. “Um momento muito esperado e especial”, definiu ela que compartilhou a comemoração com a família incluindo esposo, filhos e a mãe. Veja as imagens da homenagem! Parabéns funcionários! https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4
Certificados de participação no 63º Congresso estarão disponíveis a partir de 15 de setembro
Os mais de 2 mil participantes do 63º Congresso do Hupe poderão acessar seus certificados de participação no evento e nas atividades relacionadas a partir do próximo dia 15. O acesso será pela própria plataforma. Basta acessa o site, no botão certificados. Ao ser direcionado para a plataforma, o participante deverá fazer login usando o email de cadastro (aquele que foi usado para fazer a inscrição). Ao logar na área do participante, já poderá ir em CERTIFICADOS e acessar o documento referente ao evento completo e às atividades específicas (cursos p´re-congresso e/ou jornadas). Vale ressaltar também que ao solicitar a emissão do certificado, o participante também será encaminhado para uma rápida pesquisa de satisfação, na própria plataforma. O objetivo é melhorar ainda mais a experiência do público nas próximas edições do evento. Participe! Qualquer dúvida: congresso@hupe.uerj.br https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4
Anais do 63º Congresso Científico do Hupe são publicados
Os Anais do 63º Congresso Científico do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe-Uerj) foram oficialmente disponibilizados. O evento, realizado de 25 a 29 de agosto, girou em torno do tema “Longevidade & Saúde” e reuniu ampla produção científica com participação de pesquisadores, profissionais da saúde e estudantes. Destaques dos Anais Esta edição reúne 295 resumos aprovados, organizados em cinco áreas temáticas para facilitar a avaliação pela Comissão de Temas Livres:i) cuidado clínico e abordagens terapêuticas em geriatria;ii) promoção de saúde e longevidade;iii) organização do cuidado e políticas de saúde para o idoso;iv) aspectos psicossociais do envelhecimento; ev) inovação e tecnologia em gerontologia. Entre os trabalhos aprovados, os mais bem avaliados foram selecionados para apresentação oral, incluindo a sessão especial “Vivências Clínicas na Longevidade”, dedicada a relatos de caso em destaque. Relevância e Impacto A publicação dos Anais reforça a importância de difundir evidências científicas sobre o envelhecimento e estimular novas pesquisas, práticas assistenciais qualificadas e políticas públicas voltadas à longevidade com saúde. Os anais do congresso foram publicados como Suplemento 1 do Volume 24 (2025) da Brazilian Journal of Health and Biomedical Sciences (BJHBS). Acesse em bjhbs.hupe.uerj.br e confira na íntegra. https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4
Congresso Científico do Hupe começa dia 25
Daqui a 40 anos o Brasil deverá ter cerca de 40% da sua população acima dos 60 anos. A projeção baseada no último Censo do IBGE (2022), mostra que estamos passando por uma transição demográfica, com baixa na natalidade e aumento na expectativa de vida. E são os impactos desta mudança etária na área de Assistência à população, Formação Profissional e Pesquisa que levou o 63o CONGRESSO CIENTÍFICO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO a escolher o tema desta edição. LONGEVIDADE & SAÚDE é a temática que movimentará o Hupe-Uerj o período de 25 a 29 de agosto. Serão 78 mesas-redondas, 15 conferências, 23 cursos pre- congresso, 7 rodas de conversa, 551 trabalhos apresentados , 2 jornadas e mais de 1.700 participantes circulando pelas 6 plenárias e um espaço cultural. Tudo isso ancorado no campus do Hospital, na Boulevard 28 de setembro, em Vila Isabel, Rio de Janeiro. ABERTURA – A abertura oficial do evento será na próxima terça-feira, dia 26, a partir das 14h, no Anfiteatro Ney Palmeiro, no térreo do Hupe. Na ocasião haverá uma conferência magna com o gerontógo internacionalmente conhecido Alexandre Kalache. Ele falará sobre o tema A REVOLUÇÃO DA LONGEVIDADE– ESTAMOS PREPARADOS? Antes porém está prevista uma cerimônia solene que contará com a presença da Reitora da UERJ, Gulnar Azevedo, do Diretor Geral do Hupe, Rui de Teófilo, do Pró-Reitor de Saúde da UERJ, Ronaldo Damião, da Secretária de Estado da Saúde do Rio de Janeiro, Cláudia Mello, da Presidente da Faperj, Caroline Alves e da presidente da Academia Nacional de Medicina Eliete Bouskela. Também estarão presentes os presidentes do evento José Augusto Messias, Fabricio Carrerette e Luciana Rodrigues, além do diretor de Unati- NucEH UERJ, Renato Veras e de outras autoridades institucionais e do Estado. PREÉ- CONGRESSO – As atividades do evento começam já na segunda-feira, dia 25, às 8h30. Neste horário já estão agendadas as cerimônias de abertura da JORNADA ACADÊMICA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS- 90 anos e da III JORNADA DE FISIOTERAPIA HUPE. Também começam no dia 25 e os cursos multidisciplinares que irão movimentar 14 anfiteatros e auditórios. CREDENCIAMENTO – Ao chegar ao evento, o participante deverá antes de tudo passar no credenciamento ancorado no ESPAÇO CULTURA & SAÚDE. Lá ele pegará a credencial de acesso às plenárias e o kit participante. No local também poderá ter informações sobre a programação, acessar o Wi-Fi do evento e ainda participar da programação cultural. Saiba mais e inscreva-se em www.congresso.hupe.uerj.br https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4
Jornalista e escritora, Maria Cândida será um dos destaques do 63º Congresso Científico do Hupe
A comunicadora promete levar um olhar inovador para esta edição do Congresso do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe/Uerj), com a palestra “Reprogramando o Envelhecer: Menopausa, Etarismo e a Nova Revolução Feminina da Longevidade”, conectando saúde, ativismo e protagonismo feminino. Maria Cândida foi convidada a compor a programação ao lado de nomes como Margareth Dalcolmo, Alexandre Kalache, Mirian Goldenberg, Ronaldo Gismondi e Gustavo Junger. O objetivo da palestra, segundo nos conta Maria Cândida, é propor uma reflexão potente sobre como o envelhecimento feminino pode, e deve, ser ressignificado. “Quero mostrar que a menopausa não é o fim de nada, é o início de uma nova fase. Uma fase potente, de consciência corporal, reinvenção e protagonismo feminino. Vamos falar sobre saúde integral da mulher madura, qualidade de vida, políticas públicas e os desafios que ainda enfrentamos com o etarismo e a desinformação. Também sobre como o aumento da expectativa de vida exige um novo olhar sobre o cuidado, a produtividade e a potência da mulher 50+”, afirma Maria. A palestra será no dia 28 de agosto, de 11h10min às 12h30min, no Espaço Cultura & Saúde do Congresso. E depois da palestra, uma sessão de autógrafos de seu livro, que será de 12h30min às 13h. Recomeço após o burnout Com mais de 30 anos de carreira, Maria Cândida atualmente lidera sua própria produtora, a Hippolyta Filmes, focada em projetos autorais sobre longevidade, menopausa e protagonismo feminino 40+. Criadora de conteúdo, palestrante, escritora e ativista da maturidade, ela hoje se posiciona como uma das principais vozes do país sobre saúde da mulher, reinvenção profissional e economia prateada. A comunicadora reprogramou sua trajetória, realizando uma verdadeira ‘virada de chave’ após um período bem difícil, vivenciando o burnout e o desemprego. Tudo isso, conforme ressalta, a fortaleceu e abriu novos caminhos e possibilidades, realizando a transformação de dor em força. É hoje parceira ativa do Sebrae Nacional, Sebrae Delas e também cursa pós-graduação em Gerontologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein, reforçando sua base técnica e científica como comunicadora. Já participou de eventos como o South Summit Brazil, Fórum de Mulheres do G100 Brasil, Power Trip Summit da Marie Claire, Festival LivMundi, Festival de Cultura e Economia Prateada, entre outros. Ela também é autora de “Menopausa como Jornada” (Literare Books), livro recém-lançado que encerra a trilogia iniciada com “Mulheres que Brilham” (2011) e “Lobas” (2023). A obra mergulha nas transformações da maturidade com base em dados, relatos reais e estratégias práticas. “A menopausa é uma das maiores pautas da saúde pública global, e ainda é tratada como piada ou silêncio. Falar sobre ela em um congresso como esse é um ato de ocupação e de inclusão. Quero trazer as histórias que ouço todos os dias nas ruas, nas empresas, nas redes sociais. A mulher madura precisa ser ouvida pelos sistemas, o da saúde, o do trabalho, o da cultura”, conclui. Portanto, é um importante momento do Congresso, onde teremos a oportunidade de ver um exemplo de reposicionamento de imagem, construção de autoridade e transformação de vulnerabilidades em potência. Imperdível. https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4
Mesas sobre Espiritualidade e Saúde ampliam as perspectivas sobre futuro da medicina
Quais são os determinantes de espiritualidade na longevidade? Entender espiritualidade significa modificar os desfechos clinicamente relevantes? O indivíduo terá menos hipertensão? Terá uma vitalidade, uma sobrevida maior? Tudo isso, ou seja, o quanto os conceitos de espiritualidade estão na medicina do estilo de vida, é o que o 63º Congresso Científico do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe/Uerj) procurará entender, através de duas mesas-redondas presentes na programação do evento. A ciência vem documentando de forma muito clara os benefícios das diversas vertentes de espiritualidade no que diz respeito aos processos de preservação e saúde e de adoecimento. “Em pessoas que têm uma espiritualidade maior, que sabem exercitar a gratidão, as suas variáveis de pressão arterial, frequência cardíaca, diabetes, imunidade, são mais favoráveis, reduzindo mortalidade e melhorando qualidade de vida. Isso a ciência vem trabalhando muito bem. Sem impor ou sobrepor, mas precisamos falar com o paciente sobre espiritualidade”, nos diz o professor Roberto Esporcatte, do Serviço de Cardiologia do Hupe/Uerj. O profissional ressalta ainda ser muito importante os profissionais de saúde estarem familiarizados com uma entrevista, uma anamnese, sabendo se aquele indivíduo tem alguma forma de espiritualidade, de fé, de crença, se ele tem alguma demanda nessa área de espiritualidade. “Assim, ele se sentirá ainda mais acolhido e amparado enquanto ser integral”, complementa. Disciplina Espiritualidade e Saúde Para estimular a compreensão destes mecanismos, a Faculdade de Ciências Médicas (FCM/Uerj) implantou, desde 2019, uma disciplina eletiva inovadora: Espiritualidade e Saúde. A proposta é ampliar a formação profissional, refletindo sobre as múltiplas nuances conceituais que compõem esta temática. Médicos, enfermeiros, nutricionistas, odontologistas, além de outras áreas, vêm procurando essa disciplina. A ideia é entender melhor o conceito de medicina integrativa. A visão de integralidade se refere ao conceito de saúde, não como ausência de doença, mas como completo bem-estar físico, mental, psíquico e espiritual. Os estudantes aprendem, entre outras coisas, a fazer anamneses que vão além da análise de doenças e sintomas, novas visões sobre os mecanismos de saúde, adoecimento e cura, assim como abordagens não medicamentosas convencionais. São realizadas aulas sobre conceitos de espiritualidade, religiosidade, modo de abordagem e prática com casos reais do Hupe. “É fundamental buscar entender as crenças do paciente; identificar aspectos que interferem nos cuidados de saúde, avaliar a força espiritual individual, familiar ou social que lhe permitirá enfrentar a doença; oferecer empatia e apoio e ajudá-lo a encontrar aceitação identificando situações de conflito ou sofrimento espiritual avaliados por um profissional capacitado”, frisa o professor Esporcatte, um dos coordenadores da disciplina, destacando ainda que, nesta avaliação, torna-se fundamental detectar sentimentos negativos que possam contribuir com o adoecimento, tais como mágoa, ressentimento, falta de perdão, ingratidão. No 63º Congresso Científico do Hupe, as mesas sobre Espiritualidade e Saúde serão: “Determinantes da Espiritualidade na Longevidade Humana”, na quarta-feira, 27 de agosto, de 8h às 9h30min, no anfiteatro 369 do Hupe/Uerj; e “Espiritualidade e Saúde na Terceira Idade, na sexta-feira, 29 de agosto, de 8h às 9h30min, no anfiteatro 347 do Hupe/Uerj. Importantes momentos para nos atualizarmos e refletirmos sobre esse “efeito protetor” nos indivíduos que alimentam alguma forma de espiritualidade. https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4
Comunicação do resultado das avaliações
O 63º Congresso Científico do Hupe superou todas as expectativas e redefiniu o recorde de submissões: nesta edição, foi registrado um total de 551 trabalhos submetidos. Foram aprovados para a temática central do evento, Longevidade & Saúde, 295 trabalhos; sendo 245 pôsteres e 50 para apresentação oral. E para a Jornada Acadêmica JAFCM90 anos foram aprovados 223 trabalhos; sendo 169 pôsteres e 54 para a modalidade oral. Os trabalhos aprovados para apresentação serão comunicados aos autores por e-mail e a listagem já está disponível para consulta aqui (link). Aos trabalhos aprovados, informamos que no e-mail de comunicação/divulgação dos resultados da avaliação estarão também instruções sobre a apresentação oral ou em formato de pôster, bem como sobre a publicação dos trabalhos nos anais do evento. Agradecemos a todos os autores, sejam dos trabalhos aprovados ou não, pelo interesse em compartilhar ciência conosco; e ao comitê avaliador, pela dedicação e rigor na avaliação. Todos são fundamentais nesta construção coletiva de sucesso! https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4
Mesa multidisciplinar irá discutir os desafios e prevenção da sarcopenia em pessoas idosas
Você sabia que a perda de força e massa muscular com o envelhecimento não é apenas uma consequência natural da idade, mas uma condição clínica com impactos profundos na saúde e na autonomia dos idosos? A sarcopenia é uma síndrome progressiva caracterizada pela redução da força, quantidade e qualidade muscular, estando diretamente associadas ao aumento do risco de quedas, fraturas, hospitalização, incapacidade e mortalidade. Trata-se de um problema de saúde pública com importantes repercussões pessoais, sociais e econômicas. E durante o 63º Congresso Científico do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe/Uerj), um time multidisciplinar de especialistas, composto por médico, nutricionista e educadora física, se reunirá para discutir os principais desafios e estratégias para a prevenção e o manejo da sarcopenia em pessoas idosas, com base nas mais recentes evidências científicas. Estamos falando da mesa “Envelhecimento e Sarcopenia: Integrando Nutrição, Exercício e Saúde”, no dia 28 de agosto, de 8h às 9h30min, no auditório do Centro de Pesquisa Clínica Multiusuário (CePeM/Hupe). A nutricionista Priscila Mansur, que será a moderadora da mesa, explica que também será abordada a obesidade sarcopênica, uma condição de redução da massa corporal magra no contexto de excesso de adiposidade. “A obesidade exacerba a sarcopenia, aumenta a infiltração de gordura no músculo, diminui a função física e aumenta o risco de mortalidade”, ressalta. Outro destaque será o papel da creatina como no suporte à saúde muscular de pessoas idosas. Seria essa uma estratégia promissora? Serão discutidas evidências recentes sobre sua eficácia e segurança. Portanto, um momento imperdível para compreendermos a sarcopenia, diagnóstico, sintomas, tratamento, prevenção, visando à manutenção da saúde e qualidade de vida. https://congresso.hupe.uerj.br/2025/NOTICIA-CONGRESSO-HUPE.mp4