Qual foi a idade mínima dos participantes do 62º Congresso Científico do Hupe? Para uma turminha de 16 alunos da Creche Institucional Doutor Paulo Niemeyer este limite chegou aos 4 e 5 anos. Afinal, eles foram os mais novos participantes da programação do evento. Com olhinhos curiosos e muitas perguntas, os pequenos chegaram ao Hupe na tarde de quinta-feira, dia 29 de agosto, e tomaram conta do Espaço Cultura & Saúde, no estacionamento do Hospital. As crianças foram recepcionadas pela equipe da Brinquedoteca que preparou uma série de atividades para ensiná-las sobre a importância da Saúde respondendo perguntinhas importantes como: o que é o SUS? E o que faz um Hospital?
Em busca de formas lúdicas para estas respostas, a própria Brinquedoteca Hupe, com apoio da Comunicação da unidade e do Núcleo de Gerenciamento de Resíduos, preparou um belo jogo na forma de tapete idealizado pela brinquedista Liliane Diniz. O jogo simula um caminho por onde os participantes seguem a medida que aprendem mais sobre conceitos simples de cuidados com a saúde e o próprio SUS. O grupo também brincou bastante com outros joginhos como caça-palavras, mini totó e outros montados pelos brinquedistas. As brincadeiras inclusive eram abertas também aos participantes adultos.
A visita das crianças foi na mesma hora da tarde de autógrafos da médica e escritora Jussara Valverde, autora de livros para todas as idades incluindo o “Caninha da Roça na Usina de Açúcar”, que está indicado ao Prêmio Jabuti 2024. “Esta é melhor idade para despertar o amor pela literatura”, destacou a escritora que fez questão de fazer uma alegre roda de leitura com os pequenos. Na sequência, eles aproveitaram a presença do pipoqueiro para garantir uma boa pipoca durante a atividade, dançaram ao som de música ao vivo e , acompanhados pelas monitoras, conheceram também o Corredor Cultural do Hupe. No espaço, eles puderam ver como eram alguns equipamentos antigos e assim descobrirem um pouquinho da história da unidade.
Outro momento que a criançada amou foi conhecer uma ambulância (por fora e por dentro). O carro que eles só viam passar pelas ruas, foi “descoberto” pelos pequenos curiosos que tiveram a equipe de funcionários e o chefe da garagem do Hupe, Arlindo Alves ao lado para mostrar e ensinar a importância deste veículo em salvar vidas. E, claro, que não poderia a oportunidade de acionarem um pouquinho o famoso alarme da viatura. O saldo da visita pode ser resumido pela pequena Rosa Vilardo Gomes Bittencourt quando perguntada se gostou do dia no Hupe respondeu; “Simmm, uma atividade muito legal!!”.
A participação da Creche foi possibilitada graças a parceria entre o Hupe a instituição a partir da sugestão de uma funcionária do Hospital, Aline Gomes, cuja a filha integra os alunos do local.”Quando soube que as crianças iriam trabalhar a questão de direito à Saúde, pensei logo nesta possibilidade. E a equipe da organização do Congresso abraçou a causa”, explicou.
Da expectativa à Superação
Eles eram jovens. Tinham planos para uma vida plena. De repente um diagnóstico os leva a expectativa única de ouvir um sim. O sim dado por alguém que tem um órgão de outra pessoa pronto para transplantar e salvar a própria vida. Foi esta a experiência compartilhada na roda de conversa Superação que tomou conta do Espaço Cultura & Saúde no último dia do 62º Congresso do Hupe.